Aquela indireta que o corpo sente, o olhar que lhe penetra a alma. Pode tu me ganhar em uma simples e mera noite, cativar-me as sombras de uma balada, pode! e como pode.

Eis que mesmo entorpecido, aquela velha rocha no peito começa a bater e voltar para aquela bomba de sangue. Composta por músculos que batem involuntariamente, estriado e cardíaco tua imagem é quem acaba sendo bombeada, pelo meu corpo, para meu cérebro, para o fundo da minha fértil imaginação.

Entre mensagens e indiretas, o mesmo músculo trava de ansiedade, de tanto trabalhar me fazendo entorpecer, me drogando aos poucos, fazendo-me revirar os olhos de excitação.

A vós sabeis que essa cativação é uma experiência que à poucos me é concedida, entre beijos e arranhões se confirma a hipótese que essa coisa que tanto chamam de amor, pode realmente existir, até para os mais durões da ciência deixar implícito que nesse universo, existem coisas inexplicáveis. Que não cabe à nossa mera sabedoria somente entender, mas sentir e expressar, e se revirar na cama, e procurar desesperadamente por saciedade.

Responda-me ! cativa-me mais, me drogue com teu olhar, me afogue em teus braços, e me entorpeça com que quer que seja essa coisa que tens na alma, e no corpo.

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