"o Medo escorre, escorrega e passa por dentre dos meus dedos, lambo meus dedos, degusto e saboreio o gosto amargo do medo de nada amar, por nada temer."
medo do que já se foi,
medo do que nem conheci,
medo do medo
medo de viver, de sair, de conquistar.
o Jovem Príncipe sentou no chão, a água do chuveiro escorria sobre sua cabeça, ele ficou lá, parado por um longo tempo olhando para o nada, pensando sobre quem era. Seu sentimento era de medo, medo do que ele tinha se tornado, uma pessoa justa ou um mero animal descontrolado em busca de car$ne. sentia medo do futuro, será que daria certo? seus planos, seus sonhos, sua vida.
Mas o homem teme somente a perda do que realmente ama, um bom sinal, amar o futuro, significa mais cautela nas decisões, e se tudo der errado, ele tem certeza de que estará feliz, por buscar o que o mantinha feliz.
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